sexta-feira, 30 de julho de 2010

O consumidor do futuro dá pelo nome de “Persumer”

De acordo com o estudo “The Next Best Brand”, realizado pela Método Helmer, através do Observatório Permanente de Tendências FUTUR:E, a Internet é considerada uma ferramenta vital no relacionamento das marcas com o consumidor pós-crise. As conclusões do estudo indicam mesmo que, quem não está na Rede, não existe.

Por outro lado, o estudo encontrou um novo tipo de consumidor, baptizando-o de “Persumer”, ou seja, uma figura que nasce da fusão de “Persona” (pessoa) e “Consumer” (consumidor). Este “Persumer” é alguém que reclama um relacionamento diferente com as marcas, às quais exige uma comunicação directa e sem rodeios, muito mais próxima dos seus problemas e quotidiano.

Outra característica que marca este novo tipo de consumidor pós-crise é o facto de ele querer sentir as marcas mais próximas, comprometidas com a sua realidade e com capacidade para oferecer alternativas e novidades válidas.

Em todo o caso, o estudo conclui que o consumidor sai reforçado da crise, depois de ter mantido uma atitude cautelosa face ao consumo e crítica para com as marcas. Por outras palavras, o “Persumer” conhece o seu poder, o seu lugar na relação marca-consumidor e considera-se o protagonista nesta mesma relação. “Este espírito crítico coloca o consumidor na situação de poder eleger e optará sempre pelas marcas que percebe como bem definidas, claras e que não andam com rodeios”, refere o estudo. A credibilidade é, igualmente, um valor em alta neste novo cenário e as marcas devem apostar na clareza se pretenderem alcançar o “Persumer” que se tornou mais maduro e exigente.

Fundamental, as marcas devem conseguir inovar e chegar ao futuro consumidor de uma forma “renovada e diferente”. Para os redactores do estudo, “este é o momento para as marcas retomarem a criatividade como uma ferramenta fundamental para a renovação da marca, ajudando a transmitir uma imagem diferenciadora e mais autêntica”. Assim, os conselhos são para as marcas reinventarem-se, de modo a serem sustentáveis, inovando não só as mensagens, mas também os canais utilizados para comunicar essas mensagens.

“É preciso romper com modelos preconcebidos e atrever-se a explorar novas formas de comunicação”. Ou sejam deixa de haver parâmetros fechados e em vez disso surgem propostas flexíveis que procuram surpreender o consumidor do futuro.

Assim, os conceitos-chave para esta nova relação entre marcas e consumidor são: qualidade na comunicação; originalidade; simplicidades; flexibilidade; transparência; coragem; sustentabilidade; humildade; credibilidade e compromisso social e ecológico.


fonte: Hipersuper

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Google prepara rival do Facebook

O Google estará a desenvolver uma rede social capaz de rivalizar com o Facebook, com o nome de ‘guerra’ Google Me. Eric Smichdt não confirmou esta iniciativa da empresa de Mountain View e quando questionado sobre se o novo serviço seria semelhante ao Facebook o CEO do Google afirmou que “o mundo não precisa uma cópia da mesma coisa”.

De acordo com o The Wall Street Journal, o Google está em negociações com uma série produtoras de jogos como a Playdom, Electronic Arts, Playfish e Zynga Game Network – criadores do Farmville e onde o motor de busca comprou uma participação financeira – para a oferta dos seus produtos num novo serviço que estaria a criar. Esta aposta da empresa norte-americana é vista como a sua mais recente tentativa de cativar os investimentos publicitários que estão a ser encaminhados para as redes sociais, área dominada pelo Facebook e Twitter, e para os produtores de jogos poderá representar uma menor dependência do Facebook, onde a grande maioria dos utilizadores acede aos jogos. Segundo o Journal, os produtores de jogos pagam ao Facebook 30% das receitas obtidas através da venda de produtos virtuais nos seus jogos.

A concretizar-se, o Google Me não é a primeira tentativa do Google no campo das redes sociais. Em Fevereiro, recorde-se, o gigante avançou com o Google Buzz, serviço de ficou marcado por problemas de privacidade, sendo que o motor de busca detém ainda a rede social Orkut (lançada em 2004).


Fonte: Meios & Publicidade

quarta-feira, 28 de julho de 2010

A nova etapa do projecto Compro o que é nosso

A AEP vai lançar uma campanha de promoção da iniciativa Compro o que é nosso, que incentiva o consumo de produtos portugueses, num investimento de 1,8 milhões de euros, com apoio Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). A campanha, que arranca a 28 de Julho, será financiada em 40 por cento pela Associação Empresarial de Portugal “e o QREN irá financiar 60 por cento”, disse à Lusa o vice-presidente da AEP, Paulo Nunes de Almeida, acrescentando que a iniciativa termina a 1 de Abril do próximo ano.

A verba será aplicada em acções dirigidas ao consumidor, o que representa um investimento de um milhão de euros, de que são exemplo uma campanha de praias em parceria com a Cidade FM, e a das escolas, o programa Portugal Marca, o “Dia do Compro o que é nosso”, entre outras iniciativas. O público alvo desta campanha será o segmento jovem, de acordo com Paulo Nunes de Almeida.

A promoção do ‘Compro o que é nosso’ inclui, ainda, acções para empresas, com um investimento de 800 mil euros. “Com esse investimento, no final de 2011 a AEP deverá contar com 600 empresas aderentes, que representam cerca de 2500 marcas e um volume de negócios na ordem dos 12,5 mil milhões de euros”, disse Nunes de Almeida.

O vice-presidente da AEP acredita que com esta promoção “os consumidores deverão reconhecer a logomarca como símbolo de prestígio nacional e aprenderão a valorizar a oferta nacional”. Ao fim de quatro anos de projecto, a iniciativa ‘Compro o que é nosso’, que incentiva a compra de produtos portugueses, conta com 465 empresas associadas que representam 1600 marcas.

fonte: Lusa

Ninguém pagaria para utilizar o Twitter

Ninguém estaria disponível para pagar pela utilização do Twitter, adianta um estudo do Center for the Digital Future da Universidade da Califórnia do Sul, EUA, após questionar 1.981 pessoas. Jeffrey Cole, director do Center for the Digital Future, comentou que este resultado “extremo” mostra a “dificuldade que representa levar a que os utilizadores de internet paguem por algo que costumam ter gratuitamente”. Os responsáveis pela rede social nunca manifestaram qualquer intenção em cobrar pela sua utilização.

in: Meios & Publicidade

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Mais de 1.800 empresas declaram insolvência no primeiro semestre

No primeiro semestre do ano, 1.840 empresas iniciaram processos de insolvência, um aumento de 2,5% face ao mesmo período do ano passado. Quase metade destas empresas estava situada em Porto e Lisboa.

Os processos de insolvência aumentaram em 2,5% no primeiro semestre de 2010 face ao mesmo período de 2009, revela o “Barómetro Empresarial 2010” realizado pela Informa D&B. Nos primeiros seis meses, “foram proferidas 1.840 declarações de insolvência”, sendo que 43,5% foram apresentadas pelas próprias empresas e 56,5% requeridas por terceiras entidades.

Segundo este estudo, Janeiro foi o mês com maior número de sentenças (320) e os sectores mais afectados foram a indústria transformadora e a construção.

No mesmo período, as dissoluções naturais de empresas atingiram 5.272 empresas, uma descida face ao registado no primeiro semestre de 2009 (5.968 empresas).

O estudo revela ainda que no primeiro semestre do ano foram constituídas 16.258 empresas, 3.314 destas no mês de Janeiro. “Foram constituídas em média 2.710 empresas por mês, valor ligeiramente inferior à média do primeiro semestre de 2009”, refere o comunicado da Informa D&B.

in: Jornal de Negócios Online

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Estátuas de Lisboa e Leiria "acordam" com visão 3D

Chama-se MADE.OUT e será, este fim-de-semana, a primeira festa 3D da Península Ibérica. A 3 dias do evento, a organização do evento decidiu apostar numa acção de “street marketing” levando os óculos 3D a diversas estátuas de Lisboa e Leiria.

“Divulgar de uma forma divertida e original a primeira festa 3D da Península Ibérica e sensibilizar os públicos mais jovens para o património cultural português foram os grandes objectivos desta acção”, contou ao Briefing a Seven Events, a promotora da MADE.OUT 3D, que contou com a colaboração da FNYHoW Unconventional Brand Communication na realização da campanha.

Para além dos óculos 3D oferecidos às principais estátuas das duas cidades, as acções de promoção do MADE.OUT 3D passaram ainda pela “actualização” de alguns dos vídeos mais vistos na internet, através da colocação de óculos 3D em figuras públicas e na presença de óculos gigantes pelas principais zonas de promoção da Festa (ver aqui).

Com uma forte componente digital, as acções de divulgação do MADE.OUT 3D foram principalmente comunicadas através da página no Facebook e no site – www.made-out.com – um dos primeiros websites portugueses a 3 dimensões, recentemente premiado pela QNT Gallery.

Festa a 3 Dimensões

O MADE.OUT 3D realiza-se já no próximo sábado (3 de Julho), nos Jardins exteriores do Your Hotel & SPA em Alcobaça. Segundo a organização, “promete ser uma noite 100% tridimensional onde todos os convidados recebem óculos que lhes permitem assistir, no palco multimédia, a espectáculos interactivos em 3D, onde as imagens são projectadas ao ritmo da música do DJ”.

O evento conta com a colaboração dos Londrinos ‘3D Disco’, que irão apresentar um espectáculo multimédia em 3D, vem como com a presença de DJ Riot (Buraka Som Sistema) e Damn Clown (FNYHoW).

Uma área de 2.600 m2, uma piscina onde vai estar instalado um cubo luminoso interactivo (Cubix 3D), zonas lounge e relax e uma grande diversidade musical ao longo de toda a noite (Comercial & Disco, House, Electro, Maximal, etc) são algumas das características do evento, que a Seven Events desvendou ao Briefing.


in: Briefing

terça-feira, 29 de junho de 2010

Mais de 85% das empresas em Portugal são micro

As micro, pequenas e médias empresas eram em 2008 responsáveis por quase três quartos dos empregados no sector privado não financeiro em Portugal e mais de metade do volume de negócios. Entre todas as 350 mil empresas portuguesas, mais de 85% empregam menos de 10 trabalhadores.

Os dados constam no relatório “Estudos sobre Estatísticas Estruturais das Empresas”, hoje publicado pelo INE, que mostra que as PME – empresas com menos de 250 trabalhadores e volume de negócios abaixo dos 50 milhões de euros – continuam a ter um forte peso no tecido empresarial em Portugal.

Em 2008, existiam 349.756 micro, pequenas e médias empresas em Portugal, representando 99,7% das sociedades do sector não financeiro. Entre este universo, as microempresas (que empregam menos de 10 trabalhadores) predominam, representando 86% do total das PME.

Em 2008 existiam em Portugal mais de 300 mil micro empresas, o que representa 85,6% do total do sector privado não financeiro. Existem 42.960 empresas pequenas (menos de 50 trabalhadores), 6.568 empresas médias e 1.115 empresas grandes (mais de 250 empregados e volume de negócios acima de 50 milhões de euros).

No que diz respeito ao emprego, as micro empresas empregavam 808 mil trabalhadores, o que representa 26,9% do total. As pequenas empresas representam 26,1% do emprego e as médias 19,4%.

No sector privado não financeiro em Portugal trabalhavam 3 milhões de pessoas em 2008

Apesar do aumento de 0,6% no número de PME e do elevado peso do emprego, este desceu de 73,7% em 2007 para 72,5% em 2008.

Em 2008 cada PME empregava em média 6,2 trabalhadores, enquanto que nas grandes empresas este valor foi de 741,4 pessoas ao serviço por empresa.

O volume de negócios gerado pelas PME em 2008 rondou os 201 mil milhões de euros, cerca de 58% da facturação realizada pelas sociedades

O volume de negócios per capita nas PME registou um valor aproximadamente de 93 mil euros por trabalhador, em oposição aos cerca de 178 mil euros observados nas grandes empresas.


in: Jornal de Negócios Online