sábado, 27 de março de 2010

Consumidores confiam menos nos amigos

Afinal, contrariamente ao que tem sido dito, as redes sociais não são a salvação de todas as estratégias de marketing. Isto porque, segundo o Trust Barometer, estudo da Edelman, divulgado pela AdAge, apenas 25% dos inquiridos consideram os seus amigos como fontes credíveis de informação, valor que no estudo de 2008 se situava nos 45%.
Mas os amigos não foram os únicos a perder credibilidade no que toca a dar notícias: a televisão, que estava nos 43% em 2008, caiu para os 20%, a rádio desceu dos 47% para os 27% e os jornais dos 41% para os 21%.
Richard Edelman, presidente e CEO da Edelman, acredita, segundo a AdAge, que se trata de sinais dos tempos, e que é uma lição para os profissionais de marketing, já que os consumidores precisam de ver e ouvir a informação em cinco sítios diferentes para acreditar nela. Acrescenta ainda que os profissionais precisam de perceber que as redes sociais são apenas uma peça da solução.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Grupo Lena "repensa" estratégia nos Media

O grupo Lena, proprietário do jornal i e de várias publicações regionais, está a "repensar" a estratégia na área da comunicação social, podendo reforçar os negócios ou sair deste mercado.


"O grupo Lena está a repensar a sua estratégia na área da comunicação social, admitindo fazer crescer a sua subholding Lena Comunicação através da aquisição de novos projetos e constituição de parcerias ou vir a sair do setor da comunicação social, alienando este ativo que tem a maior rede de jornais regionais do país e o diário nacional i", lê-se no documento.

O grupo Lena refere ainda que esta decisão está a ser "analisada pela administração e acionistas, no quadro de vários cenários de reestruturação do próprio portfólio de empresas e áreas de negócio", adiantando que "existem vários cenários quer para o reforço quer para a alienação da área da comunicação social, envolvendo grupos nacionais e estrangeiros".

No mesmo comunicado, a empresa explica que "esta avaliação surge no quadro de uma reorganização profunda em curso no grupo Lena, que decidiu já grandes crescimentos nas áreas da construção, ambiente e energia".

"Nas áreas da construção, o grupo tem uma carteira de encomendas superior a 1,5 mil milhões de euros e no ambiente e energia prepara-se para investir mais de 500 milhões de euros até 2015", acrescenta o documento.

A Lena Comunicação - que detém o diário nacional i, lançado em maio de 2009 - alcançou em 2009 um volume de negócios de 11,3 milhões de euros, o que representou cerca de 1,6 por cento do volume global de negócios do Grupo Lena.

Fonte: Lusa

Lisboa eleita “Melhor Destino Europeu 2010”

Lisboa acaba de ser eleita o “Melhor Destino Europeu 2010 – A Escolha dos Consumidores”, com base nos resultados da votação numa lista de dez cidades proposta pela Associação dos Consumidores Europeus, uma entidade independente com sede em Bruxelas.

De acordo com o Turismo de Lisboa, a capital portuguesa conseguiu uma “vitória folgada”, deixando para trás congéneres rivais como Barcelona, Londres, Copenhaga, Bilbau, Lyon, Amesterdão, Berlim, Praga ou Helsínquia, que faziam parte da pré-selecção efectuada por personalidades que integraram o júri da associação.

O prémio inclui a disponibilização de uma página para a promoção de Lisboa no site desta entidade – www.europeanconsumerschoice.org –, a divulgação do resultado da votação efectuada online junto dos diferentes media europeus e ainda a utilização do logótipo “Escolha do Consumidor Europeu”, durante um ano, em toda a comunicação do Turismo de Lisboa, conta o organismo em comunicado.

Os critérios considerados para esta eleição – que decorreu entre Dezembro de 2009 e Janeiro de 2010 e foi efectuada pela primeira vez ao nível das cidades – incidiram na qualidade de vida e das infra-estruturas, assim como na oferta cultural e turística de Lisboa.

Para a Associação dos Consumidores Europeus, citada no mesmo comunicado, a eleição reflecte “uma cidade que soube preservar toda a sua alma e oferecer uma porta de entrada ao Turismo, sem esquecer as suas riquezas sociais e culturais”.

Esta entidade distingue todos os anos 25 categorias de produtos escolhidos por um júri e consumidores europeus, tendo em conta a sua concepção estética, uso prático e grau de inovação. As empresas vencedoras ganham o direito de poder utilizar, durante um ano, o logótipo “Escolha do Consumidor Europeu” nos seus produtos e meios de comunicação.

Fonte: LPM

sexta-feira, 19 de março de 2010

Câmara de Sintra investe 1,2 milhões no Marketing da "Capital do Romantismo"

A câmara de Sintra anunciou hoje que vai investir 1,2 milhões de euros na promoção da marca turística e cultural “Sintra Capital do Romantismo”, com o objetivo de aumentar o número de dormidas turísticas no concelho.


A marca de promoção turística assenta no conceito de romantismo, uma identidade associada a Sintra, e consiste no desenvolvimento de projecto de animação turística como itinerários e programas românticos, com o objectivo de potenciar a oferta turística e agregar os diversos promotores turísticos e culturais do concelho.

A funcionar desde 2009 através do lançamento dos sites da internet www.sintraromantica.net e www.sintrainn.net, e dos três roteiros itinerários, a autarquia pretende agora expandir este conceito a redes sociais como o Facebook, onde já tem milhares de seguidores.

O presidente da câmara de Sintra, Fernando Seara, e o vereador da autarquia com o pelouro do Turismo, Lino Ramos, apresentaram hoje em Lisboa, o programa de animação e promoção turística para 2010, e ambos afirmaram que a marca tem sido um sucesso.

“Sintra está em contra ciclo com a restante realidade turística da grande Lisboa, onde o número de visitantes baixou entre sete e nove por cento. Em Sintra aumentou cinco por cento e o número de dormidas ascendeu aos 42 por cento [200 mil]”, disse aos jornalistas o presidente da Câmara de Sintra.

Segundo Fernando Seara, Sintra foi visitada em 2009 por dois milhões de pessoas e a autarquia vai continuar a apostar nos mercados espanhol e no “da terceira idade francês”, sem deixar de olhar para “o novo turista asiático e começar a potenciar a visibilidade de Sintra no novo turista chinês”.

“A Republica da China vai ‘libertar’ dentro de dez anos cem milhões de turistas. Vamos, em parceria com Granada, fazer um intercâmbio com dois locais património natural da China porque temos que olhar para o turismo com dez anos de distância”, garantiu Fernando Seara.

A Câmara de Sintra vai investir nos próximos dois anos 1,2 milhões de euros na divulgação da marca “Sintra Capital do Romantismo”, com o objetivo de “atingir as 400 mil dormidas”.

Segundo o vereador com o pelouro do Turismo, Lino Ramos, a autarquia tem quinze pedidos de construção/licenciamento de hotéis e albergues, e dentro de dois anos poderá surgir um parque de campismo no Magoito, em colaboração com a Junta de Freguesia de São João das Lampas.

“O nosso objectivo não é massificar. Seria contraproducente fixar dois milhões de turistas em Sintra porque o nosso turismo é de qualidade e não temos hotéis impessoais. Mas a ideia de que os turistas visitam Sintra e depois não pernoitam vai acabar”, garantiu.

Do Plano de Animação para 2010 apresentado hoje constam a realização de eventos como o Festival de Sintra, exposições caninas, a rota das feiras e torneios, Sintra Arte Pública, mundial de bodyboard Sintra Portugal Pro, festival de artes de rua, Sintra Fashion, e a rota do vinho Colares.

Em paralelo, a autarquia vai também investir 2,5 milhões de euros na requalificação da centenária linha do eléctrico, que liga a vila à praia das Maçãs.

O presidente da câmara adiantou que, aliado a estes investimentos, “gostaria de aproveitar a base aérea de Sintra para voos low cost”.

“Estamos em processo de avaliação, que também dependerá da concretização do futuro aeroporto de Lisboa”, disse.

Sintra é uma ainda uma das 21 finalistas da iniciativa “7 maravilhas de Portugal” na categoria florestas e matas.

Fonte: Lusa

Debate sobre o impacto das redes sociais na comunicação

Os desafios que as redes sociais impõem à comunicação criativa e as tendências da publicidade digital são duas das questões abordadas no evento “Merging 2010″, a decorrer a 24 de Março.

Organizado pela Escola das Artes da Universidade Católica do Porto, a iniciativa aponta para a aproximação da instituição às indústrias criativas. A decorrer no Campus da Foz

A questão das redes sociais será debatida num formato que pretende criar condições para uma participação interdisciplinar, com foco nas empresas convidadas. O objectivo é o de discutir o fenómeno e a forma como é possível explorar as potencialidades que estas redes oferecem no âmbito das indústrias criativas.

O Merging 2010 termina com um jantar de networking, altura em que será possível comunicar com os oradores, empresas convidadas e docentes, sendo que todos eles estarão estrategicamente espalhados pelas diversas mesas.

Pedro Dionísio, especialista de Marketing do ISCTE, Ricardo Rosado, responsável pelo “Mercado de Ideias” da PT Inovação, Jordi Bosch, director criativo da McCann Erickson Barcelona ou Otto Wüst, director-geral, da NicePeopleAtWork, são apenas alguns dos convidados. A organização da iniciativa conta com a participação de três empresas pertencentes à Aquário, incubadora da Escola das Artes: Bydas, Jump Willy e Cimbalino. A entrada nos eventos do Merging 2010 é gratuita, à excepção do jantar de networking, no valor de 15 euros.



Fonte: Marketeer

Lucros da Siemens Portugal aumentam 12,5% em 2009

A Siemens Portugal atingiu lucros, em 2009, de 50,2 milhões de euros mais 12,5% do que no período homólogo avançou a empresa em comunicado. As vendas atingiram 487,5 milhões de euros, mais 11,4% que no período homologo anterior.


A subsidiária portuguesa da empresa alemã justifica os resultados, com «uma gestão de custos muito rigorosa, o fornecimento de soluções de portefólio ambiental, o desenvolvimento do negócio aeroportuário e a captação de centros de competências nas áreas da engenharia de alto valor acrescentado, serviços financeiros e recursos humanos».



Fonte: Marketeer

Seguradoras vão ter regras mais rígidas na publicidade

O Instituto de Seguros de Portugal (ISP) conta avançar esta semana com uma norma regulamentar sobre a publicidade no sector, que prevê maior proteção para os consumidores de seguros e fundos de pensões, anunciou o ISP em comunicado.


"Prevê-se a aprovação no decorrer da próxima semana de uma norma regulamentar sobre publicidade que introduz deveres relevantes", diz o comunicado do supervisor dos seguros divulgado no domingo.

As expressões 'sem custos', 'sem encargos', ou similares, "apenas podem ser utilizadas quando não for elegível qualquer pagamento associado às condições publicitadas", avançou o ISP, tal como a expressão 'seguro contra todos os riscos', que o supervisor realça que "não deve ser utilizada nas mensagens publicitárias".

Também a expressão 'oferta', 'presente', ou outras semelhantes, não devem ser utilizadas na publicidade das seguradoras "quando se verifiquem quaisquer condições ou circunstâncias que possibilitem a exigibilidade da devolução ou compensação daquela 'oferta', 'presente', ou similar", diz o documento.

"Quando a mensagem publicitária indique que as condições publicitadas são as mais vantajosas do mercado, ou que a empresa de seguros ou a entidade gestora de fundos de pensões é a única empresa ou entidade gestora especialista em determinado sector de mercado, ou a 'melhor do mercado' ou menções similares, estas devem, a todo o momento, ser susceptíveis de prova", sublinhou o ISP.

Para assinalar o Dia do Consumidor, o supervisor deu conta das principais iniciativas desenvolvidas em 2009 com impacto na protecção dos interesses do consumidor de seguros e fundos de pensões, como a obrigação das seguradoras instituírem uma função autónoma responsável pela gestão de reclamações, tal como um provedor do cliente.

Houve também alterações no regime jurídico dos planos de poupança-reforma, planos de poupança-educação e planos de poupança reforma-habitação, com a uniformização das designações das comissões cobradas pelas seguradoras em destaque, a par da isenção do pagamento de comissões as transferências, internas ou externas, dos planos de poupança que não dêem garantias de rendibilidade.

A comissão de transferência aplicável aos produtos com garantia de capital ou rendibilidade fica limitada a um máximo de 0,5 por cento.
Nos seguros de capitalização, o ISP definiu em 2009 as condições de pagamento do valor de resgate e do valor do reembolso no vencimento do contrato.

Foi também lançado o Portal do Consumidor de Seguros e Fundos de Pensões em Julho de 2009, que é visto pela entidade como um "instrumento fundamental no quadro do relacionamento entre a autoridade de supervisão e os consumidores".

O ISP deu ainda conta que o serviço de atendimento ao público do supervisor, telefónico e presencial, registou um acréscimo de 10 por cento no ano passado, com um total de 66 765 contactos feitos pelos consumidores para obterem esclarecimentos sobre seguros e fundos de pensões.

Fonte: Lusa